sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Reflexão profunda

Eu estou feliz, deixei de pensar no mal e me concentrei em tentar encontrar o que há de bom na vida, e eu me assustei muito, pois pude perceber que a beleza natural da vida sempre esteve à minha volta e por um mero e bobo mau hábito de reclamar não as enxergava, sempre disse que procurava as coisas boas, mas na maioria das vezes achava algo que as estragasse, que as deixasse feias. E não colocava a culpa em mim, sabe por que?  É mais fácil dizer que a sociedade é isso ou aquilo, do que dizer que eu possa estar errando,  é realmente mais fácil acreditar que tudo e todos estão contra mim, afinal acredito tanto nos meu dramas que posso achar que são sentimentos reais.
Aliás o drama é uma grande parte de mim, não só de mim, mas de muitos adolescentes por aí, vejo isso nas redes sociais. Percebi que único problema dessas pessoas é um amor não correspondido, dizem que amam, mas três dias depois já estão amando outro, ou seja, no final das contas não amam ninguém! O amor é um sentimento forte demais para ser tratado com tanta leviandade! E o mais engraçado é ver pessoas de 11 anos dizendo coisas do tipo: não sei viver sem você... Você é minha vida... Acho que não posso aguentar ficar longe de você..
Cara não tenho o que dizer sobre isso só acho sem sentido, na minha opinião essas pessoas deveriam estar pensando em brincar de boneca, em fazer qualquer outra coisa que alguém dessa idade deveria estar fazendo, pois ainda vai ter muito tempo pra aprender a lidar com os sentimentos e com um namorado (a). Dizem que no amor a idade não importa, eu também acho que isso possa ser verdade, contudo não acredito que uma pessoa de 11 anos tenha maturidade pra lidar com um relacionamento, eu tenho 14 e não tenho a mínima...
Enfim, nesses últimos dias pude perceber que a felicidade está ao alcance de qualquer um e tudo que devemos fazer é dar a mínima brecha para ela entrar, mas temos de preparar nosso coração, porque ele vai receber uma grande dose de amor, paz, respeito, simplicidade e valorização, seremos assim pessoas melhores e não há sentido em viver se não for para se tornar alguém melhor, pois sobreviver é o mesmo de não existir.

Foto do we heart it

Gracielle Rocha

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