sábado, 2 de julho de 2011


Foto do we heart it

Não aguentei tanta pressão, precisava extravasar toda essa frustração que sentia, na realidade, ainda sinto, mas isso não faz parte de tudo que pus na cabeça. Todas aquelas ideias que na hora pareciam ser as mais certas, prometi que as seguiria, mas cadê a coragem de antes? A determinação? Foram junto com todas as lágrimas, todos os pesares voltaram, parece que por mais que tente nunca vou conseguir achar a saída para essa situação complicada que me meti, por que razão meu coração insiste em me trair dessa maneira? Ele não aprende, sempre quer apanhar mais dos outros, adora me fazer trouxa.
Odeio não ter resposta, nem controle das coisas, detesto não saber o que fazer, não saber para onde ir, ou saber, porém não ter certeza, na realidade odeio a dúvida, e é só isso que venho enxergando à minha volta, incertezas, insegurança, ou seja, uma bagunça. Parece tanto que o mundo está nas minhas costas, quando na verdade só tem uma pena, e essa pena tem me dado tanta dor de cabeça, tantas noites mal dormidas e agora até chorar na frente dos outros.
Coisa que nunca fiz, sempre me fechei, guardei tudo, enfiei em um buraco negro dentro do meu peito, percebi, muito tarde, que ele estava transbordando e continuei tentando por mais e mais frustrações lá dentro, entretanto ele me devolveu tudo, numa porrada só, em menos de cinco minutos, eu estava me desfazendo.
Vou me reerguer, me levantar e ficar só, um tempo comigo mesma, tentar me reencontrar, achar a força que perdi e por fim voltar a ser a mesma de antes, só que dessa vez não vou precisar fingir nada, não vou me entregar tanto às emoções, vou encontrar a minha razão e dar uma bronca nela por ter me deixado sem aviso prévio. Eu vou, sozinha, encontrar minha paz interior.

Gracielle Rocha.

Nenhum comentário: